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Reforma Tributária: como a mão de obra especializada pode evitar riscos fiscais na sua empresa

A Reforma Tributária está entre as transformações mais relevantes do cenário fiscal brasileiro nas últimas décadas. Nesse contexto, um ponto crítico é a falta de mão de obra para gerenciar as complexas demandas sobre obrigações acessórias, apuração de tributos e conformidade fiscal.

Não se trata apenas de entender novas leis, mas de reestruturar processos, sistemas e, fundamentalmente, as equipes.

Uma pesquisa recente da Robert Half revelou um contraste: ao mesmo tempo que 50% das empresas acreditam que poderiam estar mais preparadas para as adequações à Reforma Tributária, apenas 16% confirmaram a intenção de realizar contratações de profissionais.

Esses dados comprovam que a ausência de talentos preparados não compromete apenas a operacionalização de rotinas fiscais, mas também coloca em risco a correta interpretação das novas regras e o consequente cumprimento de prazos .

Se as companhias adiarem a preparação, vão enfrentar uma sobrecarga insustentável de tarefas sobre seus times.

Por isso, contar com uma estrutura especializada se torna essencial para garantir governança, conformidade e agilidade.

5 pilares da mão de obra para Reforma Tributária

O período de transição determinado pela Reforma Tributária , com início em 2026, será bastante desafiador. As empresas terão que lidar, simultaneamente, com as normas do regime tributário atual e do regime novo .

Para garantir segurança e eficiência nesse período crítico, é obrigatório que as empresas iniciem com antecedência uma estratégia baseada em 5 pilares:

1. Reunir especialistas com diversas competências fiscais

A Reforma Tributária impacta simultaneamente diversas áreas do conhecimento fiscal: tributos federais, estaduais e municipais; regimes específicos de apuração (lucro real, presumido e arbitrado); recuperação de créditos; planejamento tributário; SPEDs; e obrigações acessórias em constante mutação.

Um único especialista, por mais competente que seja, não será suficiente para cobrir todas as frentes. Assim, um time de especialistas com diferentes perfis técnicos e experiências permite que cada desafio seja abordado com assertividade.

Os profissionais devem ter expertise em:

  • Tributos indiretos Especialistas em Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviços (ISS), que serão substituídos por Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS) . Essa migração demanda uma compreensão detalhada de suas alíquotas, base de cálculo e mecanismos de créditos.
  • Conhecimento setorial Além das especificidades dos tributos, é vital ter profissionais que entendam as particularidades fiscais de cada setor econômico, pois a reforma pode ter impactos distintos. A sinergia entre esses especialistas permitirá uma análise completa de riscos e oportunidades, visando a aplicação de estratégias tributárias que otimizem a carga fiscal.

Profissional

2. Utilizar metodologia inovadora

Com a Reforma Tributária, o grau de sofisticação das análises fiscais será maior. Contar com ferramentas próprias desimulação, cálculo de impacto, auditoria de dados e geração automatizada de documentos fiscais é um diferencial competitivo.

Dessa forma, as empresas precisam de profissionais que saibam atuar com:

  • Novas metodologias Processos bem definidos, fluxos de trabalho padronizados e rotinas claras são essenciais para garantir a acuracidade das operações fiscais. Isso inclui a gestão de documentos, a apuração de tributos e a entrega de obrigações acessórias.
  • Tecnologias avançadas Os sistemas de gestão Empresarial (ERPs) atualizados conforme as novas regras, os recursos de Inteligência Artificial (IA) e as soluções de Business Intelligence (BI) e Business Analytics (BA) para monitoramento de indicadores são indispensáveis.
  • Segurança da informação Com a digitalização crescente, a segurança dos dados fiscais e tributários torna-se uma prioridade máxima. As metodologias e ferramentas devem garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações.

Esses três elementos, quando combinados, permitem não apenas a otimização da carga tributária e a minimização de erros, mas também a liberação das equipes para atividades mais analíticas, em vez de operacionais.

3. Acesso a suporte dedicado

A transição tributária é um processo contínuo, que exige a adaptação cultural e operacional da empresa. É por esse motivo que o suporte dos especialistas deve ser estratégico e consultivo.

Ou seja: um suporte fiscal de alta performance é aquele que não se limita a responder dúvidas, mas que atua como um apoio das áreas contábil, jurídica e financeira.

As empresas necessitam de profissionais com características de:

  • Acompanhamento proativo O suporte dedicado implica em monitoramento constante das publicações fiscais, antecipação de cenários e, principalmente, proposição de soluções antes que os problemas surjam.
  • Foco em resultados tangíveis O suporte deve ser focado nas oportunidades de otimização fiscal, com melhoria do fluxo de caixa e a garantia de conformidade que se traduza em estabilidade financeira para a empresa.

Profissionais

4. Ter agilidade na implementação

A Reforma Tributária impõe um cronograma de mudanças progressivas, com fases de transição que exigem rapidez na execução de projetos internos, como atualização de ERP, revisão de classificações fiscais, cadastros e redefinição de regras de negócios.

Como o tempo é um ativo precioso na adaptação à Reforma Tributária, as empresas que conseguirem implementar suas mudanças de forma ágil terão uma vantagem competitiva significativa.

Para isso, é crucial:

  • Planejamento flexível A flexibilidade facilita a adaptação às mudanças que ocorrem na legislação e na interpretação das normas.
  • Execução otimizada Projetos de adequação fiscal devem ser executados com metodologias ágeis, otimizando a entrega das obrigações.

5. Garantir eliminação de riscos trabalhistas

A busca por mão de obra qualificada não pode se transformar em uma fonte de problemas. As empresas que tentam adaptar-se à nova legislação utilizando equipes internas despreparadas ou sobrecarregadas correm riscos consideráveis.

Além de retrabalho, falhas de apuração e falta de governança na tomada de decisão, outros riscos da falta de mão de obra especializada são:

  • Passivos trabalhistas Erros na formalização de contratos, jornadas excessivas ou desalinhamento com a legislação trabalhista podem gerar multas e ações judiciais, desviando recursos e tempo.
  • Alta rotatividade (turnover) A sobrecarga pode levar à insatisfação e à saída de talentos, evidenciando o problema da escassez de mão de obra.
  • Desvio de foco Gerenciar questões trabalhistas e a contratação ou treinamento de uma equipe especializada internamente pode desviar a atenção e os recursos da empresa de seu core business , prejudicando a estratégia principal.

Tenha um parceiro com equipe especializada em Reforma Tributária

A Reforma Tributária é, sem dúvida, um desafio para as empresas.

Porém, com a carência de mão de obra especializada, surge uma oportunidade inédita no mercado: desenvolver um planejamento estratégico robusto ao lado de um parceiro que ofereça profissionais especializados com expertise para as novas demandas.

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Na SOLUTIO, temos o BPO Fiscal , composto por modalidades de alocação de especialistas fiscais para apoiar o cliente nas mais variadas atividades: apuração, geração e validação de obrigações principais e acessórias.

Nossa equipe é capacitada diariamente com as atualizações fiscais e tributárias brasileiras, assegurando que todos os dados analisados estejam em conformidade com as exigências do fisco.

Quer saber mais como ter acesso a profissionais com formação sólida, visão sistêmica e domínio sobre tecnologias fiscais e preparados para a Reforma Tributária? Acesse:

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